segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Penetração


Vamos agora adentrar um assunto da mais extrema importância.  Até porque, no estudo da sexualidade para a Nova Era que se inicia, nada se faz mais importante do que analisar o aspecto que verdadeiramente é capaz de gerar uma nova vida física, um novo corpo onde um espírito irá se utilizar para cumprir sua jornada encarnatória.  Portanto, estou falando de algo da mais alta categoria Divina, e no entanto tornou-se algo tão banalizado que torna-se difícil entender como algo de tamanha importância pôde ser tão diminuído assim. 

Estou falando da penetração dos genitais, daquilo que nos conecta sexualmente, ao nível do chacra sexual, a um outro indivíduo do sexo oposto com o intuito de criar uma nova vida, e que ao mesmo tempo nos torna literalmente Um com um outro ser encarnado, enquanto fazemos uso de corpos físicos para cumprir nossas jornadas encarnatórias.  Algo tão sagrado e tão elevado, que simplesmente tornou-se algo tão banalizado, que constituiu um objeto de obsessão sexual de homens e mulheres, no que diz respeito a sexualidade humana como a conhecemos hoje.



Os homens tornaram-se tão obcecados com a penetração sexual, que isso possibilitou a criação de um nicho da indústria farmacêutica todo voltado para a fabricação de medicamentos que induzissem ereções artificiais que poderiam durar horas.  Tudo em nome de um desempenho sexual todo baseado na penetração genital, imposto como padrão indiscutível por uma outra indústria: a da pornografia.  E esse padrão de relacionamento sexual todo centrado na penetração genital foi algo totalmente aceito e defendido por homens e mulheres ao longo de todos estes últimos 50 anos.

Alguém alguma vez parou para pensar na insanidade disso tudo?  Desconsiderando que hoje temos informações novas provenientes dos nossos irmãos galácticos Pleiadianos, de que a mulher pode ter total controle de seu próprio corpo, e através do poder da intenção simplesmente escolher não engravidar, e desta forma evitar a concepção de uma nova vida não planejada...  Alguém alguma vez chegou a pensar no quanto estavam brincando de "Roleta Russa" ao longo de todos esses anos, e que no caso quem iria carregar essa bala por 9 meses seriam as mulheres?

Para aqueles que não sabem o que é uma "Roleta Russa", trata-se de um jogo mortal defendido pela máfia russa, onde um revólver de tambor com capacidade para 5 ou 6 balas era usado para desafiar um possível traidor da máfia, onde o chefão o desafiava a dar um tiro na cabeça como prova de coragem e lealdade, onde era colocada apenas uma bala no tambor, e esse tambor era girado várias vezes para que não se soubesse a localização exata dessa única bala.  Portanto o desafiado deveria puxar o gatilho sem saber ao certo se aquele era seu último momento de vida, onde ele colocaria uma bala em sua própria cabeça, ou não! 

Quanta crueldade, não é mesmo?!  A humanidade sempre foi capaz das piores atrocidades, mas também dos atos mais elevados de puro Amor Incondicional.  Sempre fomos uma raça de limites exagerados.  É para isso que existe o Livre Arbítrio, não é verdade?

Mas voltando a questão sexual, essa foi uma brincadeira que foi levada muito a sério, e encarada como padrão de relacionamento sexual.  Quantas mulheres, ao longo de todos esses anos, não carregaram essa "bala" no ventre por 9 meses?  Quantas vidas geradas em ambientes despreparados de educar e cuidar dessas novas vidas?  Quantas vidas desnorteadas, de mães que deram a luz sem nem estarem casadas, ou mesmo sequer saberem quem foi o pai da criança?  Quantos abortos não poderiam ter sido evitados, se simplesmente se fizesse uso de bom senso?

A irresponsabilidade sempre imperou nesse meio, mas tudo por conta do encorajamento da indústria pornográfica que sempre incentivou o sexo penetrativo como a única forma válida de se relacionar sexualmente.

Por isso se vê essa banalização de uma categoria de relacionamento sexual que deveria ser melhor valorizada e totalmente repensada.  Porque também isso sempre foi feita de forma totalmente equivocada!

No mundo do "desempenho sexual" insano, sempre o que se valorizou foi o quanto o homem poderia se mostrar "macho" o suficiente de penetrar o genital feminino de forma feroz e rápida, o mais rápido possível para que isso pudesse gerar a maior quantidade de orgasmos possíveis!  Para esses ditos "profissionais do sexo", penetração genital era como estar perfurando um novo poço de petróleo em um terreno extremamente duro, onde se teria que aplicar golpes com a broca para poder cavar mais fundo.  Sei que a analogia pode ser grosseira e rude, mas a idéia é mesmo chocar para dar uma idéia clara da insanidade que uma relação sexual heterossexual sempre teve.

Quantos genitais doentes foram gerados nesse processo.  E nisso, houve uma outra indústria médica que se desenvolveu da necessidade de manter esses genitais saudáveis.  Na verdade, duas: ginecologia e urologia!  A medicina também faturou horrores com essa deturpação e banalização da penetração genital imposta na sexualidade humana.

Conseguem perceber a manipulação desse meio?  Será que Sexo se resume de fato a isso?

A penetração genital deveria ser algo muito mais carinhoso e lento.  Assim como já falei da importância de se amar incondicionalmente nossos corpos, também já falei da importância de termos profundo respeito pelos nossos genitais.  Mas não só isso, torna-se ainda mais importante de termos profundo respeito por essa forma de interação sexual por saber que se trata de algo que nos possibilita criar uma nova vida física, portanto algo de uma dimensão Divina incomensurável!

Primeiramente, devo dizer que a penetração genital deve ser algo a só ser empreendido depois que o casal, homem e mulher...

Me permitam uma observação importante: Isso certamente não poderia se aplicar aos casais homossexuais.  A não ser, talvez, aos casais homossexuais masculinos!  Tenham amor aos seus ânus, por favor...  Seu ânus, certamente, é tão importante quanto seu genital!

Mas, voltando ao assunto, o homem e a mulher só devem empreender a penetração genital depois de alguns meses de construção da sua intimidade, tanto física quanto espiritual.  Depois de já terem construído uma cumplicidade muito grande, de estarem totalmente à vontade com seus corpos e com a nudez compartilhada, depois de já terem dividido muitos orgasmos, seja através de troca de masturbação, seja através de sexo oral.  Ou seja, devem estar totalmente integrados intimamente, sem possuírem mais nenhum resquício de desconforto um com o outro, e terem construído um Amor Incondicional, um respeito mútuo, uma integração absoluta entre si. 

Só então, essa penetração genital deveria ser considerada.  E aí, o que vale é a vontade de vocês!  Vocês vão decidir qual a melhor posição para isso, qual a intensidade, qual a velocidade perfeita para atingirem o orgasmo, etc.  Experimentem, é o melhor que podem fazer!  Explorem um pouco de pompoarismo, ou talvez só sentir um conectado ao outro...  Lembrem-se das regras do Tantra: estejam presentes no momento!  Degustem, observem as sensações, sinta um ao outro.  Tudo deve ser lento, carinhoso e muito prazeroso.

No mais, basta fazer isso como uma expressão de Amor Incondicional: a si mesmos, aos seus corpos e aos seus genitais.